Nos próximos anos, a onda de mobilização popular contra o poder que o sistema financeiro detém sobre o restante da sociedade ganhará a força de um tsunami. As influências econômicas e políticas dos banqueiros e de seus representantes serão questionadas, especialmente, nos países desenvolvidos, pois os Estados Unidos e a Europa amargarão tempos de grandes dificuldades econômicas, na continuidade da crise iniciada em 2008 e aprofundada em 2011. No cenário das soluções tradicionais recomendadas por instituições como o Fundo Monetário Internacional (FMI), que transferem pesadas perdas para a população para preservar aneis dos financistas, os próprios bancos plantam um campo fértil para a proliferação de campanhas como a "Ocupem Wall Street", que mobiliza milhares de norte-americanos desde setembro e que já ganhou dimensão multinacional.
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