Novas descobertas para o tratamento do mal de Alzheimer

O mal de Alzheimer se propagaria de uma região a outra do cérebro através dos circuitos cerebrais, segundo pesquisas feitas em ratos nos Estados Unidos e publicadas na quarta-feira, que podem abrir caminho para tratamentos para os humanos. O estudo confirma a expectativa de descoberta de soluções para o tratamento da doença nos próximos anos.


A ciência dá mais um passo para a descoberta de tratamentos eficazes para o mal de Alzheimer. Especialistas estimam que, em cerca de cinco anos, serão encontrados tratamentos eficazes para o mal, que atinge um terço das pessoas com mais de 85 anos.

Nos Estados Unidos, uma pesquisa concluiu que o Alzheimer se propaga de uma região a outra do cérebro através dos circuitos cerebrais. Pesquisas com ratos indicam a hipótese de que a doença se desenvolve um pouco como se fosse uma infecção.Mas neste caso não se trataria de um agente infeccioso, e sim de uma proteína anormal, chamada de tau, cuja agregação sob a forma de um filamento explode e destrói progressivamente o conjunto das células nervosas ou neurônios. Esta descoberta sugere que bloquear este processo cedo pode impedir a propagação desta doença devastadora e incurável.

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