Com a queda dos preços e melhoria da tecnologia, o interesse em drones
civis tem crescido em diversas áreas, como cinema, gestão industrial,
agricultura e jornalismo.
Da redação
A agência norte-americana de aviação (FAA) autorizou a empresa de comércio eletrônico Amazon a fazer testes com drones. As máquinas serão utilizadas em entregas rápidas pelo ar, mesmo com preocupações sobre segurança e privacidade.
O certificado permite que a Amazon conduza voos com o drone a uma altura de 122 metros ou abaixo disso durante o dia. Os testes devem ser feitos sobre uma área rural e privada no Estado de Washington (EUA).
Entretanto, há restrições: a autorização é para apenas para um drone específico e a companhia deve obter um novo registro se houver mudanças no aparelho -isso dificulta fazer adaptações rápidas durante os testes.
A pessoa que controla a aeronave não tripulada deve ter no mínimo um certificado de piloto privado e um certificado médico. No ano passado, a Amazon escreveu à FAA ameaçando realizar os testes de seu programa de drones fora dos Estados Unidos, em meio às frustrações em relação à agência regulatória.
A companhia pretende desenvolver um sistema de entregas capaz de despachar pequenos pacotes em até 30 minutos, com aparelhos que podem voar a 80 km/h, funcionar automaticamente e "sentir" e desviar de objetos.
A Amazon também está trabalhando com a Nasa em um sistema de gerenciamento de voos para esses equipamentos. Em fevereiro, autoridades dos EUA divulgaram novas diretrizes sobre o uso de drones para fins civis, depois dos testes em seis locais em todo o país desde o final de 2013.
Pelas regras propostas, a pessoa que controla um drone seria considerado um "operador" e seria obrigado a passar por um teste de conhecimentos aeronáuticos e obter um certificado da FAA.
Com a queda dos preços e melhoria da tecnologia, o interesse em drones civis tem crescido em diversas áreas, como cinema, gestão industrial, agricultura e jornalismo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário