pesquisadores têm, atualmente, à sua disposição, formas cada vez mais aprofundadas de olhar em nossos cérebros e corpos para entender nossas atitudes e comportamento
Carlos Plácido Teixeira
Editor - Radar do Futuro
Em 2025, ao participar de uma festa, você não precisará dizer se ela está boa ou ruim para a sua turma . Nem precisa teclar uma daquelas carinhas -- os "emojis" -- de felicidade ou decepção para que outras pessoas saibam do seu humor. Basta querer emitir seus pensamentos. As suas emoções serão percebidas e compartilhadas remotamente pela internet, a rede que estará imperceptível, presente em todos os lugares e coisas. Seus amigos serão devidamente avisados por ondas cerebrais.
Fantástica ou assustadora, a transmissão de pensamento será possível, imagina o autor de "Física do Futuro" e de várias publicações sobre o impacto e a evolução das tecnologias, Michio Kaku. Professor de teoria da física na Universidade da cidade de Nova York, ele assegura que a sociedade verá, nos próximos dez anos, uma transição do modelo atual da internet para algo definido como "cérebro-net". Uma rede onde "pensamentos, emoções, sentimentos e memórias podem ser transmitidos instantaneamente por todo o planeta.
As condições para a efetivação das ideias estão se consolidando no momento atual, atesta Amy Zalman, CEO e presidente da Sociedade Mundial do Futuro (WFS). "Os pesquisadores têm, atualmente, à sua disposição, formas cada vez mais aprofundadas de olhar em nossos cérebros e corpos para entender nossas atitudes e comportamento. Otimista, ela crê que a aplicação potencial das possibilidades do conhecimento são inspiradoras.
Haverá uma compreensão mais precisa de como nós, seres humanos, somos. Saberemos mais como e porque confiamos, cooperamos e aprendemos, mas também o que nos leva a lutar e odiar. A futurista aposta que o conhecimento será útil inclusive para os formuladores de políticas públicas e para nós, cidadãos, "que poderemos usar melhor as informações para construir uma melhor governação e um futuro melhor ".
Monitoramento
Michio Kaku antevê, em suas projeções, que os filmes do futuro serão capazes de transmitir emoções e sentimentos, não apenas imagens em uma tela. Adolescentes vão enlouquecer sobre as mídias sociais, enviando memórias e sensações de bailes de formatura, primeiro encontro etc. Os historiadores e escritores serão capazes de registrar eventos não apenas digitalmente, mas também emocionalmente.Com o mesmo tom otimista de Amy Zalman, da WFS, o físico aposta que até mesmo tensões entre as pessoas vão diminuir, pois as pessoas começam a sentir e experimentar a dor dos outros. Os cientistas podem ligar o cérebro a um computador e começar a decodificar algumas de nossas memórias e pensamentos. Isso pode, eventualmente, revolucionar a comunicação e até mesmo o entretenimento.
Dentro de 10, 15 anos, a internet estará em todo o lado, incluindo nos nossos relógios de pulso, lentes de contato. E até mesmo num papel de parede inteligente, “onde poderemos ter acesso aos computadores. Com a ajuda da inteligência artificial, a imagem projetada em terceira dimensão permitirá obter uma consulta médica.
“Quando formos às compras, a internet estará em todo o lugar, incluindo nas nossas lentes de contacto”, avalia Michio Kaku. “Iremos piscar os olhos e teremos o infinito conhecimento do que estamos comprando, saberemos qual é a margem de lucro do produto, qual o melhor preço do mercado”. "Este futuro não está muito distante", avalia. Para ele, o consumidor estará plenamente protegido em um "capitalismo perfeito"
“É nisto que os cientistas trabalham agora: no conhecimento infinito em qualquer lado, a qualquer hora”, explica. O capitalismo assenta na oferta e na procura, “mas é imperfeito, as pessoas não sabem quem as engana, quem tem os produtos mais baratos”, mas no futuro, através de um simples "escaneamento" com as lentes, essa informação estará disponível a todos os consumidores, disse.
Isso permitirá ainda identificar as pessoas com quem fala ou comunicar em qualquer língua, já através de umas lentes de contacto as pessoas terão acesso à biografia do interlocutor ou a um tradutor instantâneo.
Fonte: Huffington Post
“Quando formos às compras, a internet estará em todo o lugar, incluindo nas nossas lentes de contacto”, avalia Michio Kaku. “Iremos piscar os olhos e teremos o infinito conhecimento do que estamos comprando, saberemos qual é a margem de lucro do produto, qual o melhor preço do mercado”. "Este futuro não está muito distante", avalia. Para ele, o consumidor estará plenamente protegido em um "capitalismo perfeito"
“É nisto que os cientistas trabalham agora: no conhecimento infinito em qualquer lado, a qualquer hora”, explica. O capitalismo assenta na oferta e na procura, “mas é imperfeito, as pessoas não sabem quem as engana, quem tem os produtos mais baratos”, mas no futuro, através de um simples "escaneamento" com as lentes, essa informação estará disponível a todos os consumidores, disse.
Isso permitirá ainda identificar as pessoas com quem fala ou comunicar em qualquer língua, já através de umas lentes de contacto as pessoas terão acesso à biografia do interlocutor ou a um tradutor instantâneo.
Fonte: Huffington Post
Nenhum comentário:
Postar um comentário