Cientistas da University of Strathclyde, em Glasgow, na Inglaterra, desenvolvem estudos para viabilizar o lançamento de embalagens capazes de sinalizar o momento em que os alimentos começam a ficar deteriorados. O “plástico inteligente” muda de cor para avisar a perda da qualidade.
O projeto tem o objetivo de melhorar a segurança alimentar e reduzir o desperdício de alimentos. Estima-se que 8,3 milhões de toneladas de alimentos, a maioria dos quais em boas condições para serem consumidos, são desperdiçados, a cada ano, no Reino Unido.
O indicador é utilizado como parte de uma embalagem alimentar conhecida como embalagem de atmosfera modificada, que mantém os alimentos em condições específicas que prolongam a sua vida útil.
Já estão disponíveis no mercado indicadores de frescura, porém sob a forma de etiquetas que se colam às embalagens e que são bastante dispendiosas. Investigadores da Strathclyde tentam desenvolver um novo tipo de indicador, que é parte integrante da embalagem, e muito mais económico.
Os investigadores acreditam que as novas embalagens ajudarão a reduzir o consumo de alimentos em início de deterioração e que terão um impacto positivo na indústria da carne e do pescado.
Ao assinalar de forma clara e inequívoca que os alimentos não se encontram próprios para consumo, os indicadores tendem acabar com as dúvidas causadas pelos prazos de validade. Além de identificarem a perda de qualidade dos produtos quando não são mantidos a temperaturas adequadas ou quando as embalagens são danificadas.
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