Estudante de engenharia de Minas em Belo Horizonte, Frederico Azevedo tem grandes possibilidades de alcançar o sucesso profissional após a formatura. A previsão não requer grandes exercícios de análise. Basta constatar que o jovem é dedicado e inteligente e, além do esforço pessoal, o mercado tem indicadores promissores para os próximos anos.
Afinal, diz o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), se a economia brasileira crescer acima de 5% nos próximos anos, como o governo prevê e espera, faltarão profissionais de engenharia para atender a demanda do mercado nacional. A escassez será suficiente para elevar o custo da mão de obra especializada.
Segundo o estudo desenvolvido pelo Ipea, 68% dos profissionais que se formarem até 2020 teriam de exercer a ocupação específica. Ou seja, o mercado da engenharia precisará pagar mais que os bancos, por exemplo, responsáveis por parcela considerável das contratações do segmento. Atualmente, os dados do instituto apontam que apenas 38% dos engenheiros atuam em sua área de formação. A partir de 2020, o país deve formar entre 86 mil e 148 mil engenheiros por ano.
Em 2020 o Brasil terá entre 1,5 e 1,8 milhão de engenheiros, dependendo da intensidade do crescimento econômico. Com isso, a necessidade de engenheiros pode variar entre 560 mil a 1,16 milhão de profissionais.
Demanda ascendente
Áreas que terão a maior carência de profissionais de engenharia
- Petróleo e gás
- Construção civil
- Mineração
- Biotecnologia
- Metrologia
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