As siderúrgicas brasileiras mantêm o otimismo quanto ao futuro, com as apostas nas oportunidades que devem ser geradas pelos investimentos da Copa do Mundo de Futebel, em 2014, as Olimpíadas, de 2016, e pelas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal. O cenário positivo tem a contribuição das possibilidades de exploração do petróleo e das perspectivas de continuidade da expansão da frota de carros.
Os executivos só não dormem mais tranquilos porque o câmbio permanece sendo um problema, mesmo que, a curto prazo, as importações de aço tenham se reduzido, mas permaneçam altas, diante do dólar com preços ainda baixos - e sem perspectiva de reverter o processo de desaceleração.
A China faz parte dos indicadores de otimismo. Os executivos das siderúrgicas destacam que, os chineses vão investir na construção de dez milhões de apartamentos e de cinco mil quilômetros de ferrovias de alta velocidade. A indústria automotiva também deve crescer nos próximos anos: a intenção é de que a relação de 34 carros por mil habitantes passe para 100 carros por mil habitantes em 2020", diz o executivo.
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