As vendas de músicas pela internet vão ultrapassar as das lojas físicas em 2012 nos Estados Unidos, gerando um faturamento de US$ 2,8 bilhões, superando a receita com a venda de discos em US$ 100 milhões. Os dados, divulgados pelo instituto norte-americano Strategy Analytics, antecipa tendências divulgadas pela líder mundial do setor, a gravadora Universal, que prevê o fim das vendas de CDs em 15 anos.
O download de discos ou de faixas de músicas caminha para ser o padrão em 15 anos, dizem as fontes da Universal, previsão contestada por consumidores. O processo já está acelerado. Em 2010, a Universal faturou 2,1 bilhões nesse negócio, uma queda de 10,3% em relação a 2009. No mesmo período, as vendas pela internet (de faixas ou de discos) cresceram 7,5%, movimentando 1 bilhão -um terço de toda a receita da gravadora.
Para Martin Olausson, diretor de pesquisa de mídias digitais da Strategy, as vendas on-line vão se expandir nos próximos anos, mas os resultados das gravadoras continuarão a cair até que elas encontrem novas estratégias de crescimento.
Lançado no ano passado, o serviço Vevo, uma parceria da Universal, da Sony, da EMI e do Google, já se tornou umas das maiores lojas de download nos Estados Unidos e no Canadá, com 60 milhões de clientes.
A loja comercializa ainda aplicativos para iPad, iPod Touch e iPhone. Além disso, há espaço para anúncios e assinaturas, duas novas fontes de receitas.
Até 2015, a Strategy prevê que o download de faixas ainda vá ser o carro-chefe, representando 39% das receitas. Mas os downloads de álbuns completos movimentarão 32% das vendas. Assinaturas e publicidade terão participação de 14% cada um.
"Com a rápida adoção de equipamentos conectados à internet, os fãs exigirão flexibilidade nas ofertas", disse Olausson.
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