terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Presidente do Crea vê espaço para otimismo

Presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-Minas), o engenheiro civil Jobson Andrade é o típico otimista. Mesmo em momentos em que o discurso predominante é negativo, consegue perceber as oportunidades, em detrimento das ameaças.
Este comportamento é mantido ao avaliar as perspectivas de 2015. Para ele, um ano com potencial para reverter as expectativas predominantes. “A situação não é tão ruim quanto se propaga. Há condições para retomar a curva de crescimento”, defende Jobson Andrade. No cenário favorável percebido para os próximos anos, ele identifica, por exemplo, o volume de reservas do Brasil como um dos indicadores de que o país tem condições para superar as dificuldades projetadas. São US$ 380 bilhões em caixa, capaz de fazer frente às pressões do mercado internacional.

“Não há país que não tenha dívida interna como a nossa”, reforça.Defensor de políticas que atendam as necessidades básicas da população, Jobson Andrade, define o momento da engenharia civil, no país, como sendo de desconfiança. O empresários estão preocupados com questões como os marcos regulatórios e a interferência excessiva da política no cotidiano da sociedade.

“Na esfera privada, as oportunidades vão se abrir mais”, afirma. As obras de parcerias público-privadas são o argumento para a crença sobre as perspectivas favoráveis. São mais de R$ 100 bilhões já destinados para grandes obras. “Só em Minas, há obras nas BRs 040 e 262, de grande importância para a economia do Estado”, assinala, reforçando a convicção de que há argumentos para acreditar que o ano será melhor do que as projeções dos pessimistas.

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