Além da oportunidades geradas pelas descobertas de petróleo e gás e pelas obras para a Copa do Mundo de 2014, temas sempre em destaque na imprensa, também as perspectivas de investimentos em ferrovias abrem boas e grandes oportunidades de trabalhos para profissionais ferroviários. Falta mão de obra qualificada, atesta uma matéria publicada pela Folha de S. Paulo, que apresenta algumas das soluções emergenciais que estão sendo adotadas.
As empresas do setor, como a Vale e a América Latina Logística (ALL) investem em programas de capacitação de especialistas para suprir a lacuna deixada por décadas de falta deeA investimento no setor. Hoje, não existem profissionais com graduação em engenharia ferroviária.A formação de engenheiros e técnicos será necessária para atender as demandas de curto e de longo prazos.
Para o cenário mais imediato, o Plano Nacional de Logística e Transportes, elaborado pelo governo federal, projeta expansão de 57% nos investimentos em ferrovias, no período entre 2012 e 2015. O programa governamental também estima que será possível, até 2023, reverter parte dos efeitos negativos da opção pelo transporte rodoviário de cargas. A participação deve ser reduzidas dos 58% atuais para 33%, enquanto a participação das ferrovias deve subir dos 25% para 32%.
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