terça-feira, 19 de julho de 2011

TV's abertas vivem tempos sofridos de mudanças

As televisões abertas vão aprofundar, nos próximos anos, mudanças no modelo de financiamento de suas atividades para garantir a sobrevivência em novos mercados. O cenário aponta para algumas dificuldades no horizonte, que não serão maiores porque as emissoras contam com o apoio das agências de publicidade tradicionais, dependentes das campanhas milionárias para manter as suas estruturas. Mas no cenário de expansão da influência da internet e novos modelos de relacionamento dos anunciantes com os seus públicos, as agências também serão pressionadas a alterar as tradicionais formas de cobrança pela veiculação de anúncios, hoje baseadas em comissões sobre produção e veiculação de campanhas.


Os sinais de alerta sobre a necessidade urgente de mudanças são perceptíveis, por exemplo, nos índices de pesquisa de audiência do Ibope. Em junho, os relatórios apresentados pelo instituto reforçaram as projeções sobre perda de espaço junto aos telespectadores. Foi a menor audiência da emissora desde o início da coleta dos índices do Ibope, em 1970.

 As emissoras concorrentes não têm exatamente muito o que comemorar, pois todas são afetadas pela impossibilidade de controlar as variáveis que geram as mudanças.Os produtos tradicionais - novelas, jornais, e programas esportivos, entre outros - não conseguem mais segurar o interesse dos telespectadores, expostos cada vez mais a diferentes alternativas de atividades de entretenimento ou informação.

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