até agosto do próximo ano, seis pessoas permanecerão numa estrutura metálica, com cerca de 100 metros quadrados e erguida nas proximidades de um vulcão no Havaí, para simular a capacidade de adaptação dos humanos às condições da viagem entre planetas.
Heraldo Leite
Editor - Radar do Futuro
Marte cada vez mais próximo
A Nasa, a famosa agência espacial norte-americana, trabalha com a
possibilidade de enviar os primeiros terráquos a Marte por volta do ano de
2030. Mas as experiências, ainda aqui no planeta, seguem a todo o vapor. Como parte dos preparativos, até agosto do próximo ano, seis pessoas permanecerão numa estrutura metálica, com cerca
de 100 metros quadrados e erguida nas proximidades de um vulcão no Havaí. Serão 365 dias de testes para simular a capacidade de adaptação às condições da viagem.
O contato com o mundo externo será feito somente por comunicação eletrônica
e com um atraso forçado de 20 minutos, tempo estimado para a troca de
mensagens entre uma equipe na Terra outra na planeta vermelho.
A comida seguirá o cardápio padrão dos astronautas, ou seja, produtos
desidratados. As saídas do conteiner também simularão passeios externos em
solo marciano, com trajes especiais e uma rotina constante de tarefas pesadas.
São três homens e três mulheres que estarão submetidos a pressões e
situações extremas. Todos passaram por um processo que tinha mais de 150
candidatos de todas as partes do mundo. Como darão uma pausa em suas
carreiras profissionais, cada um receberá uma bolsa de US$ 15 mil.
Projeto
O nome deste projeto da Nasa chama-se Hi-Seas (Hawaii Space Exploration
Analog and Simulation) e foi iniciado em 2013. Já houve outras três missões,
mas de menor duração. Duas de quatro meses, outra de oito. Mas a Agência
Espacial Europeia, em parceria com a China e a Rússia, já confinou três
voluntários durante 520 dias.
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