Redação
Radar do Futuro
Seus funcionários pagam o ônibus com o cartão de transporte. O vale transporte serve para o almoço. Suas despesas cotidianas são saldadas com o cartão de débito. Compras maiores com o cartão de crédito. Quando você percebe, sua carteira fica dias e dias sem receber sequer uma nota, de qualquer valor. Faltam até mesmo as moedas que ficavam dentro do carro, sobrando.
Definitivamente, o papel moeda vai perdendo sentido na vida de grande parte dos consumidores de classe média e alta renda, proprietários de múltiplos meios alternativos de pagamento. E a situação caminha para a expansão da tendência nos próximos anos, como a universalização do acesso a inovações de intermediação financeira.
Segundo levantamento da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), cartões de crédito e débito representam 29,5% do total do consumo das famílias brasileiras. Na Finlândia, o consumidor raramente utiliza dinheiro em espécie. Em média, são 448 compras com a utilização de qualquer meio de pagamento, desde que não seja em papel moeda, como cartões de crédito ou transferências diretas. Nos Estados Unidos, são 376. E na Inglaterra são 286.
Cada vez mais ficam no passado os dias em que os clientes precisavam transportar maços de dinheiro para comprar qualquer coisa. Ondas de inovação, que passaram pelos cartões de crédito e soluções de pagamentos móveis, como o recém-lançado ApplePay, garantem mudanças do cenário.
Em artigo publicado no site do Fórum Econômico Mundial, os especialistas
Jesse McWaters e Hwan Kim atestam a emergência da revolução na tecnologia financeira em andamento com mais de US$ 12 bilhões investidos por empresas de tecnologia na busca de novos meios de pagamento.
O Fórum Econômico Mundial, com o apoio de serviços profissionais da Deloitte, realizou um projeto de pesquisa envolvendo mais de 100 especialistas e executivos do setor com o objetivo de compreender melhor o potencial disruptivo de inovações emergentes, incluindo aqueles relacionados com pagamentos. Segue abaixo uma lista de cinco previsões:
Concentração do comércio eletrônico
Aplicativos de comércio móvel, como Uber e Amazon investem para eliminar qualquer possibilidade de trauma nas experiências de compras dos consumidores. Mais satisfeitos e fieis, eles voltam mais e mais. E deixam as suas informações. Os dados podem ser usados por provedores de pagamentos para consolidar de forma mais eficaz as suas propostas de valor e melhorar a retenção de clientes.
A morte do cartão de crédito?
O uso de aplicativos de telefones celulares para o pagamento de compras será crescente. Análises do comportamento do cliente em relação às tecnologias de pagamento móvel, como o ApplePay, sugerem que a tendência vai continuar no curto prazo, inclusive para pagamentos de baixo valor.
A evolução do segmento de pagamentos móveis pode levar as redes de lojas a desenvolver seus próprios meios de financiamento dos consumidores, afetando, no futuro, o negócio dos bancos, que têm parte de sua renda garantida pelos cartões de crédito.
Modernização das moedas digitais
A infraestrutura dos sistemas que possibilitam a existência de moedas digitais será modernizada. Na verdade, estes sistemas podem ser utilizados para muito mais do que simplesmente permitir pagamentos, que têm o potencial de revolucionar a transferência de valor através de serviços financeiros.
A melhora da eficiência e da rastreabilidade na compensação e liquidação de transações, estes sistemas poderá ter implicações profundas para tudo, de câmbio e remessas internacionais, compensação e liquidação de valores mobiliários
Moedas digitais não substituirão as tradicionais - ainda
A decolagem das moedas digitais depende do convencimento de clientes, que pode demorar. Há vários desafios a superar. O que leva tempo.
Seus funcionários pagam o ônibus com o cartão de transporte. O vale transporte serve para o almoço. Suas despesas cotidianas são saldadas com o cartão de débito. Compras maiores com o cartão de crédito. Quando você percebe, sua carteira fica dias e dias sem receber sequer uma nota, de qualquer valor. Faltam até mesmo as moedas que ficavam dentro do carro, sobrando.
Definitivamente, o papel moeda vai perdendo sentido na vida de grande parte dos consumidores de classe média e alta renda, proprietários de múltiplos meios alternativos de pagamento. E a situação caminha para a expansão da tendência nos próximos anos, como a universalização do acesso a inovações de intermediação financeira.
Segundo levantamento da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), cartões de crédito e débito representam 29,5% do total do consumo das famílias brasileiras. Na Finlândia, o consumidor raramente utiliza dinheiro em espécie. Em média, são 448 compras com a utilização de qualquer meio de pagamento, desde que não seja em papel moeda, como cartões de crédito ou transferências diretas. Nos Estados Unidos, são 376. E na Inglaterra são 286.
Cada vez mais ficam no passado os dias em que os clientes precisavam transportar maços de dinheiro para comprar qualquer coisa. Ondas de inovação, que passaram pelos cartões de crédito e soluções de pagamentos móveis, como o recém-lançado ApplePay, garantem mudanças do cenário.
Em artigo publicado no site do Fórum Econômico Mundial, os especialistas
Jesse McWaters e Hwan Kim atestam a emergência da revolução na tecnologia financeira em andamento com mais de US$ 12 bilhões investidos por empresas de tecnologia na busca de novos meios de pagamento.
O Fórum Econômico Mundial, com o apoio de serviços profissionais da Deloitte, realizou um projeto de pesquisa envolvendo mais de 100 especialistas e executivos do setor com o objetivo de compreender melhor o potencial disruptivo de inovações emergentes, incluindo aqueles relacionados com pagamentos. Segue abaixo uma lista de cinco previsões:
Concentração do comércio eletrônico
Aplicativos de comércio móvel, como Uber e Amazon investem para eliminar qualquer possibilidade de trauma nas experiências de compras dos consumidores. Mais satisfeitos e fieis, eles voltam mais e mais. E deixam as suas informações. Os dados podem ser usados por provedores de pagamentos para consolidar de forma mais eficaz as suas propostas de valor e melhorar a retenção de clientes.
A morte do cartão de crédito?
O uso de aplicativos de telefones celulares para o pagamento de compras será crescente. Análises do comportamento do cliente em relação às tecnologias de pagamento móvel, como o ApplePay, sugerem que a tendência vai continuar no curto prazo, inclusive para pagamentos de baixo valor.
A evolução do segmento de pagamentos móveis pode levar as redes de lojas a desenvolver seus próprios meios de financiamento dos consumidores, afetando, no futuro, o negócio dos bancos, que têm parte de sua renda garantida pelos cartões de crédito.
Modernização das moedas digitais
A infraestrutura dos sistemas que possibilitam a existência de moedas digitais será modernizada. Na verdade, estes sistemas podem ser utilizados para muito mais do que simplesmente permitir pagamentos, que têm o potencial de revolucionar a transferência de valor através de serviços financeiros.
A melhora da eficiência e da rastreabilidade na compensação e liquidação de transações, estes sistemas poderá ter implicações profundas para tudo, de câmbio e remessas internacionais, compensação e liquidação de valores mobiliários
Moedas digitais não substituirão as tradicionais - ainda
A decolagem das moedas digitais depende do convencimento de clientes, que pode demorar. Há vários desafios a superar. O que leva tempo.
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