sexta-feira, 18 de março de 2011

Nos EUA, as vendas de livros eletrônicos avançam

Para tristeza de leitores mais tradicionais e das livrarias e alegria da indústria tecnológica, consumidores adotam os livros eletrônicos.
Desolado diante do fechamento de livrarias em Nova Iorque, nos Estados Unidos, onde vive, o jornalista brasileiro Gilberto Dimeinstein lamentou, no programa diário da Rádio CBN, o aumento das vendas de livros eletrônicos no país, segundo os dados de um relatório da Associação de Editoras Norte-Americanas. Em janeiro, o crescimento foi de 115 por cento, frente ao mesmo período do ano anterior.

O jornalista brasileiro não tem muito o que fazer. Segundo o estudo, as vendas líquidas de livros eletrônicos cresceram para 69,9 milhões de dólares em janeiro de 2011, ante 32,4 milhões de dólares no mesmo período de 2010. A venda de livros de capa dura caíram de 55,4 milhões de dólares em janeiro de 2010 para 49,1 milhões de dólares ante igual mês de 2011. Títulos de capa mole caíram 30 por cento no mesmo período, segundo a associação.

Os números refletem a continuidade do rápido aumento da demanda por livros digitais e da queda nas vendas de livros em papel. As grandes mudanças tecnológicas têm preocupado a indústria editorial, que encara a concorrência dos livros eletrônicos e tablets como o iPad enquanto a comercialização em geral de livros nos Estados Unidos declina.

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