terça-feira, 8 de setembro de 2015

Modelos tradicionais de intermediação sofrem ataque da "uberização"

Para especialistas, a intermediação tradicional está em xeque. "Esses novos modelos parecem ter chegado para realmente balançar estruturas

Redação
Radar do Futuro

Quem olha para o Uber e enxerga apenas um aplicativo de uma empresa envolvida em uma guerra com motoristas de taxis certamente não estará enxergando o conjunto das informações e interesses envolvidos. A briga entre motoristas não é apenas um problema distante, lá daqueles taxistas. Há muito mais sinais e jogos de concorrência, a começar pelo modelo de negócios, até a geração de impactos sobre o mercado e novos produtos.

Portanto, o Uber não é apenas um aplicativo para busca de motoristas. O sistema envolve um conceito que impacta inúmeros setores. O site "Olhar Digital" fala até mesmo em "uberização", processo que pode ser sintetizado pela mudanças das formas como ocorrem o relacionamento entre um comprador e o comércio ou prestador de serviços.

A intermediação tradicional está em xeque. "Esses novos modelos parecem ter chegado para realmente balançar estruturas. Especialistas alertam: se os serviços com modelos tradicionais quiserem se manter competitivos no mercado, terão que inovar!", salienta a matéria do "Olhar Digital".

Startups oferecem atendimento médico domiciliar mediante chamadas via smartphones. No estilo de ser do Uber, os aplicativos encontram o profissional desejado mais próximo. Há, no Brasil, quem desenvolva o "Uber da Informática". Segundo a matéria do "Olhar Digital", a "ideia é a mesma: por meio de um aplicativo, você encontra o técnico mais próximo para acabar com seu problema. O profissional recebe um alerta com detalhes do chamado e confirma a ida ao local na data e no horário solicitado.Ainda mais parecido com o Uber são as plataformas digitais que conectam caminhoneiros a fretes. É... a ideia já chegou até ao setor de cargas.

Fortalecimento

O próprio Uber se movimenta com agilidade, em busca de novos mercado. Após cerca de um ano fazendo testes com o transporte de pacotes, a empresa se prepara para entrar de vez no segmento de delivery. Segundo reportagem do site Re/code uma grande parceria será divulgada já no próximo trimestre, entre o final de setembro e outubro.
Entre os novos parceiros do aplicativo estariam grandes redes de varejo e marcas de roupas, incluindo nomes de luxo, além de empresas de software, como Bigcommerce e Shopify, iniciando operações em Nova York, nos Estados Unidos.




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