Nos próximos anos, a palavra inovação terá posição relevante na sociedade brasileira. O Governo Federal, tradicionalmente o responsável por quase a totalidade do 1% dos investimentos em pesquisas e desenvolvimento no País, por meio das universidades, ganha o apoio de instituições empresariais que identificam a necessidade em agregar valor aos produtos brasileiros.
Hoje, o Brasil investe menos de 1% do PIB em pesquisa e desenvolvimento (P&D), enquanto em outros países, como a Suécia, os Estados Unidos ou a Coréia, o investimento é maior que 5%. Ações para a melhoria dos números foram assumidas pela Confederação Nacional das Indústrias.
A entidade entende que, para fomentar a P&D empresarial, é preciso ampliar o acesso a linhas de financiamento, promover incentivos fiscais à inovação e fortalecer a formação tecnológica no país, focando na capacitação de mão-de-obra e nos serviços oferecidos às empresas. Essas ações são necessárias, e devem ser intensificadas em relação às micro e pequenas empresas, que representam 99% do total das empresas brasileiras.
As micro e pequenas indústrias terão R$ 48,7 milhões em recursos, nos próximos três anos, para promover a inovação. As dotações serão desembolsadas pela CNI e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que assinaram convênio com este objetivo.
O orçamento do convênio será executado a partir da análise de planos de trabalho elaborados pelos núcleos de inovação em 24 federações de indústrias dos estados. Com os recursos aprovados pelas Gerências de Políticas Industriais da CNI e do Sebrae, os núcleos criarão um portfólio de produtos, que estará disponível para as empresas nesta primeira fase do programa.
O acordo CNI e Sebrae contempla seis eixos:
eventos de sensibilização e motivação
cursos de capacitação em gestão
planos de inovação
suporte à adoção da estratégia
consultorias para elaboração de projetos à análise de órgãos de fomento
avaliação e monitoramento de resultados
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