quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Tecnologia inova tratamento da poluição da indústria têxtil

Uma nova tecnologia está revolucionando o tratamento de efluentes industriais das indústrias têxteis, ao proporcionar eficiência energética 30% superior, em média. Desde o século XIX não havia mudança significativa na tecnologia para essas aplicações, que desde aquela época funcionavam somente com a tecnologia de lóbulo.

Além disso, como são mais silenciosos que os sopradores tradicionais, incorporam a vantagem especial para as instalações que ficam próximas de zonas e o baixo nível de ruído também representa economia, já que dispensa a instalação de inibidores sonoros junto ao equipamento.
Fábricas do mercado da moda utilizam em torno de 10 mil corantes e pigmentos que podem contaminar mananciais caso não sejam tratados adequadamente. Segundo o fabricante, é cada vez maior o número de indústrias que assumem a responsabilidade pelo tratamento de seus efluentes. Na indústria têxtil, os efluentes líquidos gerados no processo de fabricação são altamente solúveis em água, o que potencializa o risco de contaminação de mananciais quando eles não são tratados corretamente.

As etapas da industrialização de tecidos envolvem os processos de fiação, tecelagem e beneficiamento. A etapa de beneficiamento dos tecidos é quando ocorre a maior geração de resíduos líquidos na indústria têxtil, porque a água é a base de todo o processo. A geração desses efluentes tem feito com que as indústrias do setor instalem estações de tratamento em seus parques fabris. No entanto, os custos para executar esse tratamento podem representar um obstáculo.

Nestas instalações, milhões de bactérias alimentam-se de resíduos orgânicos, dividindo-os em dióxido de carbono, nitrogênio e água. Uma vez que as bactérias necessitam de oxigênio, são insufladas grandes quantidades de ar nos tanques de aeração.


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