Carolina Franco |
A Singer, fabricante de máquinas de costura, detentora de 83% do segmento, confirma a tendência, com projeção de crescimento de 10% na venda de equipamentos para uso doméstico.
Interessados
No grupo dos que aprendem por hobby estão desde adolescentes que querem personalizar - ou customizar, segundo o jargão do momento - suas próprias roupas, até profissionais liberais, com carreiras consolidadas, que identificam, na costura, a alternativa de relaxamento e de expansão da criatividade. Carolina Teixeira revela que fica impressionada com a diversidade dos compradores. Na empresa, em Belo Horizonte, ela tem atendido desde professoras autônomas até modelistas em busca de qualificação profissional, passando pelas pessoas que, agora, se renderam ao hobby da costura.
Também há muitos interessados que, ao se aposentar, estão buscando aula de modelagem. "Eu sempre escuto a mesma coisa: faz anos que quero aprender a mexer com modelagem de roupas. Agora que me aposentei, vou me entregar totalmente a isso".
Entre os novos compradores estão os jovens que buscam uma atividade extra, porque sempre tiveram vontade de fazer a própria roupa. Neste segmento é comum encontrar quem tenha influência dentro de casa: a mãe que costurava, ou a avó. "Ao invés de irem fazer aula de balé, natação, procuram fazer aula de corte e costura", assinala Carolina Franco.
Fazer a própria roupas faz parte do desejo de muitos, estimulados pelos custos da roupa de qualidade pronta. Ao chegar numa loja e ver os detalhes e os preços absurdos de roupas consideradas simples, ficam com mais vontade ainda de aprender. Além da vontade de investir em diferenciação. Para poder ter uma peça única também, não correr o risco de sair para rua e encontrar alguém com a mesma roupa.
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